Princípios Orientadores
A AMA trabalhou sobre um conjunto de princípios de arquitetura empresarial que orientam o planeamento e desenvolvimento de serviços públicos digitais. Tais princípios foram aprovados pelo CTIC e encontram-se detalhados no documento PRR - Arquitetura Empresarial - Princípios de Arquitetura v1.2.pdf. Esta Arquitetura de Referência destaca alguns destes princípios, aplicáveis este contexto.
Reutilizar componentes comuns à Administração Pública
Declara que a arquitetura aplicacional é desenvolvida com recurso a componentes reutilizáveis e modulares, aqui designados como Plataformas Comuns, que implementam os serviços.
As Plataformas Comuns representam oportunidades de reduzir o tempo e o custo do desenvolvimento de TI.
As Plataformas Comuns alavancam investimentos na solução atual.
As Plataformas Comuns aumentam a capacidade dos sistemas de adaptarem-se às necessidades de evolução, pois a mudança é isolada dos módulos afetados.
As entidades da Administração Pública desenvolvem e mantem Plataformas Comuns que devem ser incorporados em novas soluções no cumprimento de requisitos comuns.
Nesta Arquitetura de Referência estão a ser reutilizados os serviços das plataformas comuns de forma a incorporá-los na solução e aproveitando assim para reduzir tempo e custo no seu desenvolvimento.
Interoperabilidade Tecnológica
Declara que o desenvolvimento de aplicações e infraestrutura devem respeitar as normas e os standards abertos, visando a interoperabilidade tecnológica.
Ao reutilizar-se as Plataformas Comuns reflete-se que as normas de construção definidas para requisitos comuns sejam seguidas. A Arquitetura de Referência aqui mostrada visa aplicar esse princípio, já que a utilização das Plataformas Comuns na Arquitetura de Referência também permite que a solução seja interoperável. Considera-se que os sistemas atuam cooperativamente, fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução desses objetivos.
As normas e os standards de interoperabilidade ajudam a garantir a coerência, a melhorar a capacidade de gerir os sistemas, a aumentar a satisfação dos utilizadores e a proteger os investimentos existentes em TIC.
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